UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL
O Estado do Amapá está sendo impedido de usufruir do desenvolvimento e da prosperidade que seus recursos naturais podem lhe proporcionar. Interesses internacionais, através de uma infinidade de ONG's que já ditam as regras na nossa nação, estão travando o início da exploração do petróleo na costa do Amapá que colocaria o Estado com o maior PIB do Brasil em tempo recorde e tiraria de vez da linha da miséria o povo que mora na região.
Para você ter ideia, o município de Pedra Branca do Amapari, decretou estado de calamidade pública econômica e financeira no último dia 21 de outubro. Cidades sem a mínima estrutura, a população sem perspectiva de futuro, o único rito que se conhece para alavancar algum limitado e isolado desenvolvimento são as tais das emendas parlamentares. A economia, praticamente, não existe. Muitos amapaenses estão migrando, nos últimos anos, para o Sul, principalmente Santa Catarina e Paraná.
Pelo que dá pra entender é que o IBAMA e Marina Silva criminalizam qualquer iniciativa que possa melhorar a vida do povo que aqui vive. São pagos por nós e lutam contra nós. Um absurdo inadmissível.
Mas há uma luz no fim do túnel. A mudança começa por um. Então, o povo que luta pela economia e o crescimento local, conta com três parlamentares que estão levantando essa bandeira e defendendo os interesses da população e o direito do Estado de sair, de vez, do atraso em que se encontra.
Na assembleia legislativa, temos o Dep Estadual Delegado Inácio do PDT, que já fez uma série de ações nessa direção. A Deputada Federal Sílvia Waiapi do PL, que defende, com unhas e dentes, a dignidade e a prosperidade do povo do norte, inclusive travando embates com a ministra do meio ambiente, Marina Silva, e lutando, veementemente, contra as ONG's internacionais cujas ações e cuja interferência já são, há muito tempo, uma ameaça à soberania nacional. Temos também o senador Lucas Barreto do PSD, que apesar de ser um parlamentar comedido em usar a tribuna, nos últimos meses, tem sido veemente e enfático na defesa do direito do amapaense de deixar de ser um contemplador da natureza, enquanto passa fome e não usufrui da maioria dos benefícios que um cidadão brasileiro tem.
As cidades não têm infraestrutura e nem oportunidade de trabalho e renda. A educação e saúde são precárias. A falta de perspectiva aumenta a criminalidade e o cidadão está longe de ter acesso à ciência, à tecnologia, e poder tomar as rédeas de seu destino.
É urgente pessoas com mandato dispostas a enfrentar o sistema de leis feitas, praticamente, por governos externos que não preservam o meio ambiente em seus próprios países e querem ditar as regras de como devemos administrar o que é nosso como forma de nos impedir de ter acesso ao desenvolvimento que eles já usufruem há séculos.
A quem interessa manter a Amazônia intacta e sua população faminta?
O povo do Amapá tem três parlamentares que ousam fazer o que é sua obrigação, e acompanhará de perto todas as ações que estão sendo feitas nessa direção. Porém, o amapaense está disposto a ir além. Grupos de whatsapp não param de surgir e de crescer em torno do tema que só irá parar de ser discutido e defendido quando a causa estiver ganha e o direito do Amapá estiver garantido. Com isso, a pressão só aumenta, para que outros parlamentares se posicionem. E apenas dizer que é a favor, não está mais satisfazendo o eleitor. Tem que provar, de forma contínua e com ações.
Nos grupos de whatsapp sobre o tema petróleo, estão representantes de vários setores da economia local, bem como políticos e ativistas sociais. É preciso estar vigilante e não baixar a guarda. Reuniões para se aprofundar e dominar o tema e os argumentos, já estão sendo agendadas. A sociedade civil organizada poderá ser a resposta que obrigará a classe política a fazer a parte dela.
Um abaixo assinado está circulando nas redes e a previsão é de que também seja feita uma ação civil pública para garantir ao Amapá a exploração do petróleo em sua costa como forma de gerar uma transformação social e econômica que vai libertar o cidadão da política do contra-cheque. Seria esse o motivo da resistência de boa parte dos políticos locais em abraçar a causa?
O que sabemos é que, até o momento, o povo viu essa luz e não vai perdê-la de vista até que tudo se torne claro e, finalmente, quem mora aqui não seja tratado como bibelô ou guadião de uma riqueza que ele não pode usufruir, enquanto essa riqueza é retirada de forma ilegal ao longo dos séculos e é proibida de ser tocada pelos seus legítimos donos.
Não vamos desistir do que é nosso. Nem que para isso tenhamos que acordar cada um dos 800 mil moradores do Estado, um por um.
Adriana Garcia
Jornalista na Amazônia
Jornalismo pelo e para o Brasil
Jornalismo como deve ser
Sugestão de pauta, entre em contato pelo whatsapp 96 981212400 ou e-mail jornalistaadrianagarcia@gmail.com
As fotos utilizadas nesse artigo são prints tirados das redes sociais dos parlamentares mencionados
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Pobres pisando solo rico onde só a "nata da corrupção" tem benesses. O resto... é o povo...que segue a vida de gado" povo marcado e povo feliz" (?)
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